terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Por uma cultura de paz




A UNESCO define cultura de paz como o conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e modos de vida fundados sobre uma série de aspectos, como, por exemplo, o respeito à vida, ao princípio de soberania, aos direitos humanos, à promoção de igualdade entre homens e mulheres e à liberdade de expressão; o compromisso de resolver pacificamente os conflitos; os esforços desenvolvidos para responder às necessidades planetárias; e a promoção do desenvolvimento entre os povos, porém, guerras étnicas e religiosas colocaram a temática da paz como um dos principais pontos da agenda do fim do século, num mundo onde a violencia e a gerra são vistos como coisas normais e até mesmo necessárias, falar em de paz parece utopia.
Se olharmos para a violência em toda a sua complexidade,vemos que ela não se restringe aos crimes ou agressões de ordem física, mas permeia nossas relações familiares e o cotidiano escolar. Envolve fatores como a exclusão, a omissão e a indiferença entre seres humanos, sem falar nos mais variados tipos de agressões à natureza.
Em cada uma das nossas ações diárias pode permitir-se a Cultura de Paz nascer e crescer, já que a violência começa na mente de cada pessoa concluímos que é aí que também deve nascer a paz.
A Cultura de Paz é a alma do reencantamento do mundo, sem ela não haverá mudanças substanciais, equilíbrio planetário e mundos poeticamente habitáveis, mesmo que para muitos pensar em paz no mundo pareça utópico podemos ver claramente também que se ainda existe essa 'minoria' sonhadora que acretida que a paz no mundo é possivel então ainda há esperança para todos que também fazem parte desta minoria.

A Cultura de Paz se insere em um marco de respeito aos direitos humanos e constitui terreno fértil para que se possam assegurar os valores fundamentais da vida democrática, como a igualdade e a justiça social e essa evolução exige a participação de cada um de nós e de nós a consciência que não existe paz sem desenvolvimento, desenvolvimento sem educação, educação sem democracia, democracia sem uma distribuição equitativa de recursos.
Jariana Badarane

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É possível a partilha dos pães?




O natal está chegando, e mais do que nunca a palavra SOLIDARIEDADE invade nossos dias...é possível partilhar o pão? Que possamos refletir sobre os verdadeiros motivos da fome no mundo e o significado da partilha dos pães.
Durante a Conferência Mundial , em 1974 ,sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.
Os dados que possuímos atualmente dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta, existem vários fatores apontados como causas por exemplo: O mundo não pode produzir alimentos suficientes, a população é maior que o numero de alimentos, que o mundo tem poucas terras favoráveis ao cultivo de alimentos...
Não vejo essas afirmações como sendo afirmações verdadeiras , pois, a terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira. Existem países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome. Cai por terra também a afirmação de que o mundo tem poucas terras favoráveis ao cultivo pois há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos já que o alimento ante deveria ser direito vital hoje muito mais é objeto do sistema capitalista, ou seja, consome quem têm como pagar por ele. Não escrevo aqui pensando só na Africa, não precisamos ir muito longe, alguém aqui perto nesse momento padece fome.
A solidariedade – capacidade de compartilhar dos sofrimentos de outras pessoas e, literalmente, colocar a mão no bolso para ajuda-las, é uma forma de colocarmos em prática a multiplicação dos pães. Compartilhando o que temos com quem nada tem . Mesmo que sabido que essa atividade não resolve definitivamente os problemas sociais, que, em última análise, têm sua origem na distribuição da renda no país. Porém, servem para amenizar a situação de calamidade de muitas famílias, dando comida a quem não a tem, e principalmente oferecendo esperanças e perspectivas de uma vida melhor para muitas pessoas, pois como dizia Sêneca: "A fome não é exigente: basta contentá-la; como, não importa."
JARIANA BADARANE

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Inclusão



Fizemos um trabalho na matéria de Educação inclusiva sobre as varias deficiências e e os métodos pedagógicos adequados para cada uma delas, para mim particularmente, foi o melhor trabalho e mais útil para nossas vidas como professores, como pais, como cidadãos...saber que existem pessoas que são sim capazes de aprender mas que dependem de nossa boa intenção de ir buscá-las no mundo onde foram excluídas deve ser nossa missão como formadores não importa qual seja a dificuldade de uma criança ela tem condições de ser incluída na vida escolar e social e isso só depende de nós.
O conhecimento partilhado em igualdade de condições, com todos, deve ser a motivação de nossa existência...Avante professores nós somos guerreiros da inclusão e não podemos desistir dessa causa!!
Jariana Badarane

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Que liberdade é essa???



Queimaram o sutiê,surgem as pílulas, a mulher vota, a mulher está no mercado de trabalho. A mulher esta livre...mas que liberdade é essa???
Se olharmos bem para as nações que se dizem "democráticas", vamos perceber que a mulher não desfruta de toda essa liberdade que imaginam. A posição da mulher hoje nada mais é que o reflexo do poder masculino,onipresente na sociedade ocidental, que tem por objetivo, delimitar o papel das mulheres, normatizar seus corpos e almas e assim esvaziá-las de qualquer saber ameaçador.
A mídia exerce hoje o que era exercido antes pela igreja na "construção" dessa mulher, impondo valores, regulamentado o cotidiano das pessoas,determinando o uso do corpo...o nosso corpo.
O rótulo(aparência)da mulher ocidental tem que obedecer regras impostas de cima e ingenuamente a mulher supõe que é livre para escolher sua roupa, sapato ou cor de cabelo.
Contra moda? Contra estilo? Não...estou longe disso, amo todas essas parafernálias que nos tira do sério e nos faz gastar todo nosso salário (que é bem mais baixo que o salário do salário dos homens diga-se de passagem), mas, sou extremamente contra essa falsa democracia que fala que nós somos livres quando a intenção é nos delimitar e me recuso a ser esvaziada pelas imposições da mídia, que nada mais faz que tentar( e em alguns casos consegue)manipular nossas vidas nos resumindo a um "corpo" sem alma, sem direitos,apenas um corpo que anda e precisa apenas de cométicos e mais cosméticos. Essa "liberdade" eu não quero.

Jariana Badarane

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Freud explicou...!!!



Quando ,o meu admirado, Freud falou sobre o assunto foi um escândalo...e sua teoria foi rejeitada, porém, hoje em outras palavras conseguimos compreender que a sexualidade realmente inicia-se na infância...mas a erotização é mesmo coisa de adulto assim como encarar certas coisa sem a naturalidade que nossas crianças precisam. Essa matéria da Revista Nova Escola nos ajuda a compreender melhor e encarar de outra forma e educação sexual...
Eu..eternamente fã de Freud!!!!:D

Apreciar a textura de um sorvete, relaxar numa massagem, desfrutar o beijo da pessoa amada: tudo o que se relaciona ao prazer com o corpo está ligado à sexualidade. Embora pelo senso comum ela se confunda com o erotismo, a genitalidade e as relações sexuais, o fato é que esse campo do desenvolvimento humano pode ser entendido num sentido mais amplo e deve incluir a conscientização sobre o próprio corpo e a forma de se relacionar amorosamente.

Ainda que esse processo se estenda pelo resto da vida, ele se inicia na infância, desde o nascimento. "As crianças sentem prazer em explorar o corpo, em serem tocadas, acariciadas. Elas experimentam a si próprias e ao entorno, vivenciam limites e possibilidades", diz Cláudia Ribeiro, professora da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais.

De modo geral, é possível falar em três "frentes de descobrimento", que ocorrem paralelamente: a da dinâmica das relações afetivas, a do prazer com o corpo e a da identificação com o gênero. Tudo se inicia com a primeira percepção de prazer: o ato de mamar, uma ação que dá alívio ao desconforto da fome e que intensifica o vínculo afetivo, baseado na sensação de cuidado e acolhimento. "A ligação entre mãe e bebê é um embrião relacional que, mais adiante, será desafiado com a percepção de que a figura materna desvia sua atenção para outras pessoas, como o pai ou um irmão", explica Ada Morgenstern, psicanalista e professora do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.

Ao constatar que não é o centro das atenções, a criança sente certo abalo em seu "reinado", mas também percebe que a sensação boa de relacionar-se pode ser estendida para além da figura da mãe. Inicialmente, ela se volta para outros membros do contexto familiar e, em seguida, depois do primeiro ano de vida, para fora dele. "Essas relações dão uma referência à criança sobre sua própria identidade. Interagindo com amigos, ela percebe a si mesma", diz Maria Helena Vilela, educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan, em São Paulo.
Para compreender as relações entre casais, os pequenos criam representações com faz de conta e imitação.
O prazer do vínculo afetivo e das interações sociais se dá em paralelo com a percepção das relações amorosas entre casais. Para compreender essa realidade do mundo, a criança se utiliza de recursos próprios da fase que vive: o faz de conta e a imitação demonstrando assim o interesse sobre os relacionamentos.

Experiências e perguntas nas investigações sobre o prazer

A descoberta de que o corpo é uma importante fonte de prazer costuma vir acompanhada de perguntas sobre a sexualidade. É comum, por exemplo, uma criança pequena perguntar a uma visita se ela tem "pinto" ou "perereca" - causando certo constrangimento aos adultos. A questão explicita que ela começa a identificar as diferenças entre o corpo do homem e o da mulher e toma consciência das características do próprio físico. Nesse contexto, além da investigação visual, experimenta as sensações causadas pelo toque em diferentes partes do corpo (e no de outras crianças), sejam elas do mesmo sexo ou do sexo oposto. "Também fazem parte dessa vivência beijos e abraços entremeados por risos e cócegas", completa Cláudia.

Um dos pioneiros a estudar a exploração do prazer corporal foi o neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939), criador da psicanálise, que chocou a sociedade de sua época ao falar da sexualidade infantil - rompendo com a imagem da criança inocente, assexuada. Ele mapeou o desenvolvimento nesse campo em diferentes fases, cada uma valorizando o prazer em uma região do corpo. A primeira delas é a fase oral, que se estende até os 2 anos e em que os pequenos concentram na boca a maior parte das sensações de prazer - mamar no seio ou na mamadeira, chupar chupeta etc. Em seguida, passa-se à fase anal (em torno dos 3 e 4 anos), quando a criança ganha controle sobre os esfíncteres e passa pelo processo de largar as fraldas. Nesse momento, sente-se bem em eliminar ou reter urina e fezes, fazendo do ânus uma região de prazer.

Depois os pequenos descobrem o prazer genital e investem nessa exploração do próprio órgão sexual. Esse período ocorre entre os 3 e os 5 anos e, depois dele, instaura-se um período de latência, em que as questões da sexualidade ficam secundárias nas inquietações infantis (até a puberdade). Embora não tenha sido superada, essa divisão em etapas é hoje relativizada pelos especialistas. "A separação por fases tem a intenção de facilitar a compreensão sobre o amadurecimento da sexualidade e não pode ser entendida como algo estanque, que ocorre linearmente", explica Ada.
As dúvidas sobre a concepção são frequentes e devem ser respondidas com precisão.
É também durante a Educação Infantil que os pequenos começam a se colocar questões sobre a origem dos bebês. Os caminhos para resolver esse "mistério" costumam ser perguntar a um adulto ou elaborar teorias próprias com as informações que coletam das mais variadas fontes - conversas, filmes e livros, por exemplo.
"Nessa hora, o importante é responder exatamente o que a criança está perguntando, sem antecipar dúvidas", diz Marcos Ribeiro, sexólogo e coordenador geral da ONG Centro de Educação Sexual, no Rio de Janeiro. Se uma criança indaga como os bebês nascem, dizer que eles saem do hospital, embora não seja errado, não resolve a dúvida, pois poderia indicar que eles são comprados ou pegos no local. Uma possibilidade é dizer que eles vêm da barriga da mãe, sem dizer como ele entra ou sai dela (a menos que o pequeno pergunte). "Assim, é possível garantir que eles tenham acesso à informação à medida que as questões façam sentido para eles ou os inquietem", diz Ribeiro.

No espaço escolar, fale sobre o que é público e o que é privado

Além de explicações sobre anatomia e concepção, os pequenos vão aos poucos construindo ideias sobre cada gênero. Por volta dos 2 anos, a criança percebe se é do sexo feminino ou masculino e, no contato com os adultos ao seu redor e pela mídia, aprende o que é ser menino ou menina em sua sociedade - e, claro, tem contato com os rótulos associados a eles. Os pequenos logo percebem que se espera que o homem seja forte e que a mulher seja frágil e delicada.

"É preciso ter atenção à rigidez dessa diferenciação e à criação de estereótipos que não contemplem a diversidade entre as pessoas", alerta Ribeiro. Nesse aspecto, a escola tem um papel importante. A maneira como a instituição lida com as diferenças físicas e a igualdade de oportunidades são maneiras de ensinar o respeito à diversidade e de não reafirmar clichês questionáveis - como o fato de a menina ser passiva, e o menino, destemido ou mesmo autoritário.

Da mesma forma, a equipe docente tem responsabilidade em explicitar as regras da cultura em que os pequenos estão inseridos. É preciso ter atenção, sobretudo, à distinção do que cabe no espaço público e no privado. A masturbação, por exemplo, requer um espaço privado para ser realizada, assim como urinar e defecar. "O professor deve intervir ao ver um menino manipulando a genitália em local público, mas o foco não deve ser a ação em si. A questão é o local apropriado", diz Maria Helena. "O adulto não deve repreender a criança apenas porque ele mesmo está incomodado. Se ela estiver se tocando em local privado, como a cabine de um banheiro, não é adequado pedir para parar."
Construída no início da vida, a identificação com o gênero se vincula à cultura em que cada criança se insere.
O desafio para o professor é enorme: ao mesmo tempo em que deve preservar a intimidade das crianças e não culpabilizá-las por manifestações de sexualidade, ele é responsável por um processo educativo que aborde valores, diferenças individuais e grupais, de costumes e de crenças. Isso é fundamental tan-to na infância como na adolescência, quando a questão ressurge a todo vapor.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Selinho!!!


Ganhei mais esse selinho da minha amiga Aurea!
Amiga eu também reconheço demais seu talento!!!!
Obrigada!!!!!

sábado, 28 de agosto de 2010

O Islamismo e eu

Eu sou Cristã/protestante, como a maioria sabe, e gosto de expor o que penso mas sempre respeitando a fé do outro idependente da verdade que sigo.
Sempre gostei da cultura árabe...até antes mesmo de casar com um descendente,escolhi um nome árabe para meu filho,sei muitas coisas dessa cultura, falo um pouco a língua, gosto da culinária e foi por todos esses motivos que escolhi para o trabalho da cadeira de Cidadania e fé na faculdade o tema : A mulher e o Islamismo!
Mas só o que eu sabia e toda ajuda que estou tendo de minha irmã e alguns amigos não seriam suficientes, pois eu queria que tudo estivesse comprovado as vezes as pessoas dão seu olhar as pesquisas e isso me deixou preocupada. Foi então que eu resolvi procurar o Centro Islâmico de Recife, quando liguei o atendente logo me disse que eu teria que pegar um oficio na faculdade levar lá, agendar ..só depois teria minha visita, eu pedi para falar com o Xeique pois eu não teria muito tempo ja teria que começar a levantar as informações para o trabalho e queria ver como podeiamos fazer isso o mais rápido possível. Quando ele me atendeu eu prontamente soltei a lingua em as poucas frases árabes que sei : " SALAMALEIKON" pronto as portas se abriram ( Allah ...que bom foi eu ter me interessado em aprender algumas frases em árabe mesmo sem saber porque estava aprendendo...me ajudou muito!) o Xeique achou intessante e me fez algumas perguntas e acabou que me convidou para ir ao Centro Islamico (Creiam: sem oficio, sem agendar! Meu professor falou que fui muitíssimo privilegiada.) o xeique me disse que sou uma pessoa que passo valores na voz e que por isso não precisaria de nada (fiquei toda besta ne claro?!) e ainda pedi se poderia levar meu filho e ele disse que sim...ufaaa...então..começou minha preocupação com a roupa, os modos eu já conheço, mas fiquei com medo de desrespeitar...meu marido me ajudou (ele morou um tempo no Marrocos..mas isso é outra historia!) e la fomos nos eu vestida de SEM GRAÇA: calça jeans, tenis, camisa, e sem um pingo de maquiagem ( aiiiii foi a pior parte! kk)
Chegando lá fui MUITO bem recebida, o xeique como todo bom arabe colocou a mesa biscoitinhos e refrigente e só nos deixou ir embora depois de o Hassan e eu comermos tudo kkkkkk coisas da cultura?? Bom...sai de lá com uma impressão maravilhosa desse povo que eu já admirava e hoje com certeza admiro e respeito muito mais!!!
Ah... o que aprendi em quase 2 horas de aula de teologia Islâmica? Deixo para meus colegas da faculdade no dia de minha exposição!!!! Espero que eles aprendam tanto quanto eu aprendi que indenpendente da nossa verdade, pedagogimente falando e como bons pedagogos, temos que respeitar a cultura e a fé de todos!
Vocês ficam com as fotos da minha visita...CHUKRAM!!!!!!!!!!!



Esse é o meu querido Mabrok Saíde, Xeique do Centro Islamico do Recife, a quem eu só tenho que agradecer muito pela aula que me deu e por toda sua recepção e respeito a minha fé! Chukram habibe!!!!!



Ele e meu pequeno Hassan (ele faz questão dessa foto e eu tratarei de envia-la o mais rapido possivel!)


SALAM!!!!

Jariana Badarane